Buenos Aires está entre as 25 melhores cidades do mundo para estudantes internacionais
O ranking QS Best Student Cities destaca a cidade como a melhor da América Latina e Ibero-América, à frente de Madri e Barcelona. O preço acessível, a qualidade das universidades e a experiência estudantil na cidade são as chaves.
Buenos Aires está entre as 25 melhores cidades do mundo para estudantes internacionais, de acordo com uma nova edição do índice QS Best Student Cities, que avalia 110 cidades globais.
O top 5 global é liderado por Londres, Munique, Seul, Tóquio e Berlim. Buenos Aires alcançou sua melhor marca desde que o ranking é publicado e ficou em 22º lugar, acima de cidades como Madri e Barcelona. Nesta nova edição, a cidade subiu quase 10 posições em relação à medição de 2019, e também consolidou sua posição como a melhor da Ibero-América e a melhor da América Latina.
"A cidade já estava consolidada como o melhor destino da região e agora começa a se posicionar como uma das mais competitivas do mundo para estudantes. Além de seu impacto positivo na economia do visitante, a chegada de estudantes internacionais aumenta o prestígio internacional de Buenos Aires como uma cidade de talentos", destacou Fernando Straface, Secretário Geral e de Relações Internacionais da Cidade.
A classificação leva em conta seis categorias, incluindo as universidades classificadas em rankings internacionais, o custo de vida, o número de jovens que expressam seu desejo de estudar na cidade e permanecer após a graduação, a facilidade de conseguir um emprego após a universidade, a diversidade e a internacionalização dos estudantes e a percepção dos estudantes sobre o destino.
A cidade teve um desempenho notável no posicionamento das universidades nos rankings (nos quais a Universidade de Buenos Aires foi classificada pelo sétimo ano consecutivo como a melhor instituição educacional de língua espanhola). Além disso, em termos da qualidade da experiência daqueles que estudaram recentemente em Buenos Aires. Nessa linha, destaca-se o Study Buenos Aires, o programa do governo de Buenos Aires que trabalha para melhorar a experiência e atrair estudantes internacionais.
Ben Sowter, vice-presidente executivo da QS, destacou a acessibilidade de Buenos Aires como uma cidade para estudantes. Nessa categoria, a cidade subiu 67 posições em relação à última edição. "Em um contexto global em que os jovens estão cada vez mais preocupados com os altos custos associados aos seus estudos universitários, o notável posicionamento de Buenos Aires nessa área oferece um potencial competitivo para atrair talentos para as instituições da cidade. Entretanto, não é apenas isso que é notável. O posicionamento mundial de suas universidades nos rankings garante àqueles que escolhem Buenos Aires uma educação excepcional e acessível".
Um plano para reavivar a chegada de estudantes no período pós-pandemia
Com mais de 30 universidades da cidade de Buenos Aires e a AMBA, o governo de Buenos Aires está trabalhando em um plano abrangente para reativar a chegada de estudantes internacionais. O objetivo é recuperar gradualmente o recorde de 2019, quando Buenos Aires recebeu 85.861 estudantes internacionais que deixaram US$ 26.401,4 milhões, entre despesas de acomodação e visitas familiares, de acordo com um relatório da UBA.
A estratégia inclui uma campanha de posicionamento digital que já começou a ser implementada em Madri, Barcelona, Medellín, Lima, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Montevidéu, Santiago do Chile, Assunção, as principais cidades de origem dos jovens que chegam a Buenos Aires.
Da mesma forma, com o objetivo de abrir novos mercados internacionais, o governo de Buenos Aires e a Embaixada da Argentina na China organizaram uma jornada de intercâmbio entre 18 universidades argentinas e 26 universidades de 13 cidades chinesas, para promover Buenos Aires como um destino para estudantes. Há cerca de 94 universidades chinesas que têm centros de ensino de espanhol e aproximadamente 20 mil estudantes chineses iniciam seus estudos a cada ano, metade dos quais escolhe a Espanha para estudar. Para ampliar seu alcance nesse mercado, a cidade já está implementando uma campanha de posicionamento nas redes sociais chinesas, a partir da qual buscará competir com outros destinos latino-americanos.
Além disso, Buenos Aires busca atrair 22 mil nômades digitais, um segmento de visitantes que gasta mais em média por estadia e que, graças ao teletrabalho, pode se estabelecer em qualquer destino. Para isso, a cidade está trabalhando com o governo nacional em um visto especial que permitirá que eles residam no país por até um ano.
Ao mesmo tempo, o governo de Buenos Aires busca recuperar os mais de 10.000 estudantes nacionais que chegam à cidade todos os anos. Para isso, lançou um programa federal de intercâmbio, com 50 bolsas de estudo para jovens de mais de 200 carreiras realizarem intercâmbios acadêmicos nas cidades de Buenos Aires, Córdoba, Mendoza, Santa Fé, Corrientes, Mar del Plata, Concepción del Uruguay, Neuquén, Cipolletti, Viedma, Bariloche e General Roca. Além disso, o governo de Buenos Aires já regulamentou o Regime de Promoção de Residências Estudantis, que concede benefícios fiscais para a construção e reforma de residências universitárias localizadas nesse bairro.
Sobre o plano, o Chefe de Governo, Horacio Rodríguez Larreta, comentou: "Estamos convencidos de que nosso capital humano e nossa oferta acadêmica são um dos ativos mais importantes para recuperar a vitalidade de Buenos Aires. É por isso que estabelecemos a meta de recuperar os mais de 100.000 estudantes que chegam à cidade todos os anos até 2023; e continuaremos trabalhando para fortalecer os setores da economia ligados ao conhecimento e para continuar fazendo de Buenos Aires um dos principais atrativos de talentos, com estudantes nacionais e internacionais e nômades digitais.
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